TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE
Os traços de personalidade representam padrões de pensamento, percepção, reação e relacionamento que permanecem relativamente estáveis ao longo do tempo.
Transtornos de personalidade existem quando esses traços se tornam tão pronunciados, rígidos e mal-adaptativos que prejudicam o trabalho e/ou funcionamento interpessoal. Essas mal-adaptações sociais podem causar sofrimento significativo em pessoas com transtornos de personalidade e naqueles em volta delas.
Segundo o Manual MSD, os transtornos de personalidade se classificam em grupos.
No post anterior, falamos sobre Transtorno de Personalidade Antissocial – TPAS, caracterizado por parecer dramático, emocional ou errático.
Neste post, falaremos de outro transtorno deste mesmo grupo, que contempla as características citadas, que é o Transtorno de Personalidade Borderline com os comportamentos abaixo:
- não toleram estar sozinhos;
- fazem esforços frenéticos para evitar o abandono e geram crises, como tentativas suicidas, de tal forma que levam os outros a resgatá-los e cuidar deles.
O que pode levar um indivíduo a apresentar os comportamentos acima são estresses durante a primeira infância, contribuindo para o desenvolvimento deste transtorno; história infantil de abuso físico e sexual, negligência, separação dos cuidadores e/ou perda de um pai é comum entre pacientes com Transtorno de Personalidade Borderline.
Para algumas pessoas, há tendência genética e componente hereditário.
Um sinal recorrente de uma pessoa com este transtorno é o medo do abandono, quando acham que estão sendo negligenciados, eles sentem medo intenso ou raiva; eles podem ficar em pânico quando alguém importante para eles está atrasado ou cancela um compromisso. Eles pensam que esse abandono significa que eles são ruins. Eles temem o abandono em parte porque não querem estar sozinhos.
São pessoas que sentem vazio interior, tem alterações de humor para euforia ou profunda tristeza que podem durar algumas horas, seus relacionamentos são intensos, mas instáveis.
O tratamento é feito com psicoterapia e fármacos.
Nunca ignore comentários sobre a intenção ou mesmo comentário de alguém que deseja ou planeja prejudicar a si mesmo ou a outra pessoa. Informe esses comentários para o psicólogo ou médico da pessoa. Em situações urgentes ou potencialmente ameaçadoras de vida, você precisará ligar para a polícia ou CVV.