Telas e o TDAH
O tema “Telas” tem sido debatido cada vez mais entre os profissionais da saúde e educação. Hoje trouxe o tema associado ao TDAH. As informações sobre idade e tempo para a exposição às telas, é recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria.
A interação entre TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) e o uso excessivo de telas é um tema que merece nossa atenção.
No mundo digital, somos contatntemente bombardeados por estímulos visuais e informações, o que levanta a questão: será que estamos lidando com o transtorno ou simplesmente enfrentando uma sobrecarga de estímulos?
Explorar esta conexão é fundamental para compreender como o TDAH pode ser influenciado pelos dispositivos digitais. Será que as telas exacerbam os sintomas ou, por outro lado, oferecem oportunidades de adaptação?
Esta reflexão nos convida a examinar de perto o equilíbrio entre a tecnologia e a saúde mental, buscando estratégias para promover uma relação saudável e construtiva.
O que percebemos com muita nitidez em sala de aula, é a mudança do comportamento e aproveitamento acadêmico do aluno que usa teças em excesso: impaciência, irritabilidade, agressividade, desatenção, agitação, pouc criatividade na escrita e no desenho, desmotivação para pintar e colorir, sem vontade de ler (fluência baixa), vocabulário limitado. Acrescento ainda a diminuição da curiosidade e a pior qualidade do sono.
Idade e tempo para telas
- Até 2 anos, nada de telas, nem passivamente;
- De 2 a 5 anos, no máximo 1 hora com supervisão de adultos;
- De 6 a 10 anos, de 1 a 2 horas com supervisão de adultos;
- De 11 a 18 anos, de 1 a 3 horas, sem virar a noite.
Expor uma criança com diagnóstico de TDAH e outros transtornos, com ou sem medicação, ao uso de telas, é enxugar gelo. Não haverá sessões com especialistas que surtirão o efeito ideal. Esta mudança de hábitos, deve vir de casa, um pouco a cada dia.